O grupo português CyberTeam tem atuado de forma sistemática por meio de desfigurações, ataques de negação de serviço (DoS) e vazamentos de dados contra inúmeros alvos.
As ações são realizadas no contexto das #OP4March e #OP25Abril, associadas a protestos pelo aprisionamento de Rui Pinto, responsável pela divulgação do Football Leaks.
Uma das mensagens veiculadas nas ações demonstram o ímpeto ativista do grupo:
A única revolução realmente digna de tal nome seria a revolução da paz, aquela que transformaria o homem treinado para a guerra em homem educado para a paz porque pela paz haveria sido educado. Essa, sim, seria a grande revolução mental, e portanto cultural, da Humanidade. Esse seria, finalmente, o tão falado homem novo. José Saramago Pedem que nos lembremos da idéia e não do homem, porque o homem pode falhar, ele pode ser apanhado, pode ser morto e esquecido. Mas, 400 anos depois, uma idéia ainda pode mudar o mundo...
Dentre os alvos vários órgãos públicos e entidades privadas portuguesas (instituições financeiras – Caixa Agrícola, BBVA Portugal, Portal das Finanças).
Um dos alvos de alto perfil que foram vítimas do CyberTeam inclui a empresa de tecnologia Altice Portugal. A equipe invadiu servidores e realizou vazamento de dados de funcionários.
Além disso, alvos em Cabo Verde (Sistemas da Direção de Estrangeiros e Fronteiras da Policia Nacional), Coreia do Sul (websites .kr e KRDNS) e Panamá (Polícia Nacional) foram atacados como parte das ações hacktivistas.
Além disso, o grupo indicou que conseguiu realizar uma invasão a página/serviço do Parlamento de Portugal de forma bem sucedida. Será que teremos novos leaks adiante?
O CyberTeam tem um histórico significativo de ações ofensivas por meio de diferentes ações. Alvos de alto perfil foram atacados com frequência e o grupo parece indicar sua disposição em continuar as campanhas hacktivistas.